O sexagésimo oitavo espírito descrito na Ars Goetia. É um poderoso
rei do inferno, comandante de Sheol (região infernal), foi criado junto com Lúcifer.
Ele aparece na forma de dois anjos formosos que se sentam em uma carruagem do
fogo. Fala com uma voz graciosa, e logo declara que caiu indignamente, e
que ocupava o posto que pertencia a Miguel, e outros anjos do Éden. Sua função
é distribuir cargos elevados e causar o favor dos amigos e inimigos. Ele
concede espíritos familiares excelentes e reina sobre 80 legiões. Também é responsável pela luxúria, e foi por
sua causa que as cidades de Sodoma e Gomorra caíram em tentação.
É provavelmente o mais importante demônio na Terra, que comandava as
forças da escuridão contra os "filhos da luz" que serviam Satã.
Antes da sua queda, Belial
era o anjo da virtude, e no reino de Deus ocupava o supremo lugar hierárquico
que após sua queda o arcanjo Miguel veio a assumir.
Antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo
da criação na hierarquia celestial, seguindo-se depois dele e em segundo lugar
o arcanjo Miguel, depois Gabriel em terceiro, seguido de Uriel em quarto e
Rafael em quinto. A sua expulsão do
reino de Deus consolidou a hierarquia angélica tal como a conhecemos hoje em
dia.
Na demonologia cristã, Belial é descrito como pertencente da
categoria de anjos da vingança e anjos destruidores que estavam ao serviço de
Deus, e atualmente é um demônio destruidor de tudo: casamentos, negócios, saúde
e da felicidade em geral.
A etimologia para seu nome é incerta. Alguns estudiosos
verteram diretamente do hebreu como "sem valor" (Beli yo'il),
enquanto outros traduziram como "não escravizado" (Beli ol), "O
que não tem derrotas" (Belial) ou "nunca vencido" (Beli ya'al).
Apenas alguns poucos etimologistas assumiram essas transcrições literais como
origem de suas pesquisas.
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